terça-feira, 15 de dezembro de 2009

50 anos da morte de Villa-Lobos



“Sim, sou brasileiro e bem brasileiro. Na minha música eu deixo cantar os rios e os mares deste grande Brasil. Eu não ponho mordaça na exuberância tropical de nossas florestas e dos nossos céus, que eu transponho instintivamente para tudo que escrevo" (Heitor Villa-Lobos)

Há 50 anos, em 17 de novembro, morria no Rio de Janeiro Heitor Villa-Lobos, fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Música. Considerado, ainda em vida, o maior compositor das Américas, Villa-Lobos trabalhou na fronteira entre a música popular e a erudita, sendo marcante na sua obra a presença de elementos do folclore brasileiro. Ao longo de seus 72 anos, Villa-Lobos compôs aproximadamente mil peças cuja importância reside, principalmente, no fato de ter reformulado o conceito brasileiro de nacionalismo musical, tornando-se seu maior expoente. Foi também de grande importância a contribuição que Villa-lobos deu para a educação musical dos jovens brasileiros de sua época. Leia a seguir o que está registrado no site do Museu Villa-Lobos, mostrando a porção educadora deste genial compositor:

“Villa-Lobos preocupa-se com o descaso com que a música é tratada nas escolas brasileiras e acaba por apresentar um revolucionário plano de Educação Musical à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. A aprovação do seu projeto leva-o a mudar-se definitivamente para o Brasil.

Em 1931, reunindo representações de todas as classes sociais paulistas, organiza uma concentração orfeônica chamada "Exortação Cívica", com a participação de cerca de 12 mil vozes.

Após dois anos de trabalho em São Paulo, Villa-Lobos foi convidado oficialmente por Anísio Teixeira, então Secretário de Educação do Estado do Rio de Janeiro, para organizar e dirigir a Superintendência de Educação Musical e Artística (SEMA), que introduz o ensino da música e do canto coral nas escolas.

Como conseqüência do seu trabalho educativo, embarca para a Europa, em 1936, como representante do Brasil no Congresso de Educação Musical em Praga.

De retorno ao Brasil, ainda em 1936, une-se à sua secretária, Arminda Neves d'Almeida.

Com o apoio do então presidente da República, Getúlio Vargas, organiza concentrações orfeônicas grandiosas que chegam a reunir, sob sua regência, até 40 mil escolares, e, em 1942, cria o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, cujos objetivos são: formar candidatos ao magistério orfeônico nas escolas primárias e secundárias; estudar e elaborar diretrizes para o ensino do canto orfeônico no Brasil; promover trabalhos de musicologia brasileira; realizar gravações de discos etc.”

Para conhecer um pouco mais sobre Villa-Lobos, propomos que você:

· leia a reportagem publicada no Jornal A União
· acompanhe a entrevista realizada pela WebTV da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Moinhos de Vento

Voltando no tempo sobre a minha vida de leitora, definitivamente não foi na escola que descobri essa paixão. As letras já fazem parte da minha vida há muito tempo, desde quando eu ia ver meu pai trabalhar. Não, ele não é professor, nem tão pouco escritor. É ferreiro, profissão milenar que fabrica peças de metal, principalmente ferros com letras para marcar gado, manualmente em um processo maravilhoso de desenho das letras no barro para fazer os moldes. Era ali que eu me encantava quando saía da escola e ia correndo para lá. Nunca vi letras tão lindas brotadas da mão de um homem que só estudou até a 4ª série.
A outra parte da família é toda ligada à área de linguagem e por isso tive contato muito cedo com livros. Minha mãe é uma devoradora de livros e o que nunca faltou na casa em que eu cresci foi uma estante cheinha deles que era abastecida a cada mês com a visita de Pedro. Ah! Como ele me fazia feliz. Como naquela época não existiam muitas livrarias, até hoje em minha cidade não tem (é meu sonho de consumo ter uma), o Pedro vinha de Minas vender livros pelas escolas aqui de Potiraguá e como minha mãe trabalhava em uma delas, quando ele chegava mandava me chamar e eu amava aquilo tudo: caixas de livros, coleções, livros infantis...
Meu primeiro "O Pequeno Príncipe" era mineiro. Viajou de Belo Horizonte até aqui só para me ver. Livro de criança que nada, até hoje é a minha releitura preferida.
Sempre gostei de coleções, ficava maravilhada com todos aqueles livros com capas iguais. Uma vez, em meados de 88, implorei minha mãe que me desse a coleção de Eça de Queiroz (confesso que não consegui ler todos até hoje), só porque eram todos encadernados de verde e branco, muito lindos, os tenho até hoje na minha estante que por sinal é a mesma que foi de minha mãe.
E assim se passaram muitas coleções na minha vida, de Sheldon aos imortais da literatura com os clássicos que também são minha paixão: Germinal, Os Três Mosqueteiros, As Viagens de Gulliver, Dom Casmurro, O Morro dos Ventos Uivantes e tantos outros.
Mas leio também literatura barata, não tenho vergonha de dizer. Nós temos que ler o que gostamos, o que nos dá prazer. Já tive fases de "Sabrina", de paixão por Paulo Coelho, enquanto não lia todos não sossegava, sempre gostei mais de literatura americana do que brasileira, não consigo ler Jorge Amado e acho que ninguém deve exigir que gostemos de algum autor ou livro só por causa das convenções.
Livro é como uma relação que você tem com outra pessoa. Você pode ser amigo, gostar um pouco, gostar muito, detestar, não suportar, amar, apaixonar-se perdidamente e até fazer loucura por ele. Dom Quixote por exemplo é o meu amante incondicional, paixão que nunca vai passar, daquelas avassaladoras.
Quando o livro "A menina que roubava livros" foi lançado tive lembranças que me fizeram dar risada, porque eu sempre falava que a única coisa que eu era capaz de roubar era livros. E já o fiz uma vez, mas essa é outra história. A minha relação com os livros é assim, totalmente possessiva, adoro tê-los perto de mim, não gosto de emprestá-los, pois tenho medo que encontrem um lugar melhor e não voltem e odeio devolvê-los quando empresto de alguém.
Parece meio louco não é? É pessoal, quixotismo pega.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Oficina II - TP1

No dia 19/11/2009 realizamos a última oficina do TP 1 tendo o texto e a intertextualidade como foco. Começamos com os relatos das experiências em sala de aula com destaque para o Avançando na Prática da página 150, uma sugestão de atividade muito interessante para tratar do conceito de ponto de vista.
A partir daí começamos a discutir o conceito de texto e os cursistas exporam os pontos onde apresentaram dificuldades de entendimento e apresentaram seus pontos de vista sobre os assuntos abordados nas unidades 3 e 4. Nesse momento achamos relevante uma leitura dirigida do texto de referência da unidade 3 ampliando os conhecimentos sobre leitura.
Para abordar o conceito intertextualidade sugeri que os professores divididos em dois grupos produzissem textos a partir da fábula "A raposa e as uvas" usando um dos tipos de intertextualidade. Um dos grupos usou a paráfrase e o outro elaborou uma paródia. As atividades ficaram bastante interessantes. Após as discussões sobre intertextualidade fizemos a leitura do texto A Língua e os professores elaboraram planos de atividades de leitura e produção de texto para as séries de 5ª a 8ª.
Cada grupo apresentou sua proposta utilizando cartazes.
Ao final fizemos a avaliação da oficina e discutimos um pouco sobre o que nos espera no próximo TP que trata dos conteúdos de leitura e produção de textos.

Oficina I - TP1 29.10.2009

O objetivo da 1ª oficina do TP1 foi identificar os principais dialetos e registros da língua portuguesa caracterizando as línguas oral e escrita.
Iniciamos a oficina com o vídeo "Preconceito Linguístico" que nos levou a uma boa introdução sobre o tema. Após o vídeo os cursistas fizeram seus relatos e trocaram experiências sobre as atividades do "Avançando na Prática".
Em seguida começamos a discussão sobre os conteúdos estudados nas unidades 1 e 2. Discutimos os tipos de dialetos, idioleto, registros e os cursistas puderam tirar suas dúvidas esclarecendo tudo o que não foi apreendido durante os estudos individuais. Para fechar essas reflexões fizemos a leitura do texto "Levo ou Deixo" que todos adoraram.
Apresentei também como recursos de apoio o vídeo "Como o brasileiro elogia a mulher" e o texto "Receita Mineira". Dando sequência os cursistas desenvolveram as atividades propostas no TP em torno da crônica "A outra senhora" de Drummond. Depois de todas as apresentações fizemos o fechamento da oficina com o documentário "Língua, vidas em português".

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

PROJETO







Formação Continuada para Professores dos Anos/séries Finais
Ensino Fundamental
Língua Portuguesa
Formadora: Izisllândia Thame Alves









Gêneros Textuais e suas Marcas linguísticas








Potiraguá – Bahia
13 de outubro de 2009



Formação Continuada para Professores dos Anos/séries Finais
Ensino Fundamental
Língua Portuguesa
Formadora: Izisllândia Thame Alves





Por: Carlos André de Jesus Chaves
Maria da Conceição Souza Silva
Najara Santana Silva
Suely Ferraz de Oliveira
Wliana Oliveira Porto Santos













Potiraguá – Bahia
13 de outubro de 2009.


Formação Continuada para Professores dos Anos/séries Finais
Ensino Fundamental
Língua Portuguesa
Formadora: Izisllândia Thame Alves










MENSAGEM

“Aos que fazem da ação docente, uma atuação de amor.
Aos que não se tornaram vítimas, ou foram vitimados pelo sistema.
Aos que ainda acreditam (apesar de tudo) e lutam (apesar de muitos), pela promoção humana.
E a nós, que nos embates da vida nos encontramos (não por acaso, com certeza),
Para juntos descobrirmos que Aprender é algo mágico, maravilhoso, singular e que nenhum obstáculo irá nos impedir de buscar conhecimento”.



















IDENTIFICAÇÃO

Nome do Projeto: Gêneros Textuais e suas Marcas Linguisticas.

Área de Conhecimento: Língua Portuguesa
Língua Estrangeira Moderna (inglês)
Matemática
Historia
Geografia
Educação Artística
Ciências

Instituição: Colégio Municipal Maria Azevedo
Avenida Antonio Carlos Magalhães, S/N-Alto da Colina


PROBLEMÁTICA


No mundo do letramento, da globalização e da tecnologia, os alunos estão adquirindo habilidades e competências mínimas para ingressar no mundo letrado? A escola tem cumprido com a sua função social de construir e sistematizar esse conhecimento?

JUSTIFICATIVA


A vivência continua do ato de ler e escrever capacitará o aluno para encontrar soluções nas situações – problemas do dia-a-dia. Por meio do letramento, o individuo pode conhecer e compreender textos de diferentes áreas do conhecimento. Proporcionando um conhecimento de mundo. Para adquirir tais habilidades se faz necessário conhecer os gêneros textuais e a sua aplicação na vida cotidiana.


FUNDAMENTAÇÃO


De acordo com os PCNs ( Parâmetros Curriculares Nacionais ) , aprendizagem de língua portuguesa deve estar voltado para a função social da língua . Este é um requisito básico para que a pessoa ingresse no mundo letrado , a fim de construir seu processo de cidadania e , ainda , para que consiga se integrar á sociedade deforma ativa e a mais autônoma possível . Para tanto o aluno precisa interagir verbalmente , ser capaz de compreender e capacitar de um dialogo ou de uma conversa de produzir textos escritos , dos diversos gêneros que circulam socialmente .
Ler e escrever por suas particularidades formais e funcionais , são também competências mais especificamente desenvolvidas no âmbito escolar . Tanto os textos escritos de uso mais familiar ( como o bilhete , carta ) , os textos de domínio publico ( como o artigo , a noticia , a reportagem , o aviso , o anuncio , o conto , a crônica , etc. ) são objetos de estudo sistemático da escola . Na perspectiva de Perrenoud , competência é a capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação , apoiando-se em conhecimentos , mas sem se limitar a eles.
Para enfrentar uma situação , geralmente , colocam-se em ação vários assuntos cognitivos . Para Perrenoud , “ quase toda ação mobiliza alguns conhecimentos algumas vezes elementares e esparsos , outras vezes complexos e organizados em rede “ . Assim as competências cognitivas podem ser entendidas como as diferentes mobilidades estruturais da inteligência que compreendem determinadas operações que o sujeito utiliza para estabelecer relações com e entre os sujeitos físicos , conceituais , fenômenos e pessoas .
Os gêneros textuais são instrumentos que devem ser utilizados na formação do cidadão de forma abrangente , pois é por meio dele que podemos fazer com que o individuo tenha contato com vários textos orais e escritos que fazem parte de seu dia-a-dia e, assim , inserirem.
Para produzir textos de qualidade , os alunos tem de conhecer o estilo literário bem como suas características e finalidades para quem escreve e qual é o gênero que exprime suas idéias . A chave é ler muito e revisar continuamente .
O objetivo é fazer com que um leitor ausente no momento da produção compreenda o que se quis comunicar – e esse desafio requer diferentes aprendizagens .
O primeiro passo é conhecer os diversos gêneros . Mas é preciso atenção isso não significa que os recursos discursivos , textuais e lingüísticos dos contos de fadas e da reportagem , por exemplo , sejam conteúdo a apresentar aos alunos sem que eles tenham identificado pela leitura .
Ensinar a produzir textos nessa perspectiva prevê abordar três aspectos principais : a construção das condições didáticas , a revisão e a criação de um percurso de autoria .
O objetivo do aluno ao fazer a revisão do texto é conseguir que ele comunique bem suas idéias e se ajuste ao gênero . Isso tem de ser feito tanto durante a produção como ao fim dela.
Para que o jovem seja capaz de elaborar um texto com as próprias idéias e dentro das características de um gênero , é preciso que desenvolva um percurso de autoria.
Os gêneros textuais são grandes aliados para varias atividades : leitura critica , produção textual significativa , desenvolvimento da oralidade, conscientização de que a leitura e a escrita estão presentes em tudo que fazemos , etc..
Marcuschi acredita que o conhecimento dos gêneros textuais que fazem parte das interações sociais diárias favoreça tanto a leitura como a compreensão dos textos . O autor considera que

Tendo em que todos os textos se manifestam sempre num ou noutro gênero textual , um maior conhecimento do funcionamento dos gêneros textuais é importante tanto como para a produção como para a compreensão . Em certo sentido , é esta idéia básica que se acha no centro dos PCNs ( Parâmetros Curriculares Nacionais ) , quando sugerem que o trabalho com o texto deve ser na base dos gêneros , sejam eles orais ou escritos ( marcuschi , 2002, p. 32-33 ).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Interpretar e identificar a finalidade de diferentes gêneros textuais
• Adequar o texto ao gênero e identificar omissões e repetições de palavras.
• Produzir os mais diversos gêneros e repetições de palavras .
• Compreender a estrutura , funcionamento e os mecanismos característicos das marcas gramaticais dos diferentes gêneros.
• Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto .


OBJETIVO GERAL

Proporcionar leitura e escrita com diversos gêneros, favorecendo o desenvolvimento da percepção de que no mundo das linguagens, a produção de sentidos é sempre contextualizada, circunstancias em situações especificas de comunicação bem como suas intenções e dimensão social na linguagem estabelecida de cada texto.

PÚBLICO ALVO

Alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental dos turnos Matutino, Vespertino e Noturno com faixa etária de 10 a 18 anos.

METODOLOGIA

• Oficinas – de gêneros textuais.
• Aulas expositivas e diagonal.
• Produção textuais.
• Trabalho em grupo e aplicação de atividades.
• Conversa informal , debates.


RECURSOS

• Slides / computador / impressora
• Transparências
• Caixa amplificada / micro system
• Papel sulfite
• Projetor de imagens ( data show )
• Papel FLIP-SHARP.

AVALIAÇÃO


Processual e continua; através de produção de textos; atividades, participação, apresentação de trabalhos em grupos participando com exposição de trabalhos.

CRONOGRAMA

Indicar as Etapas
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Pré - Projeto X X
Leitura e Levantamento Bibliográfico X X X
Desenvolvimento do Projeto X X X X
Levantamento de Recursos X
Culminância X

A execução desse Projeto terá duração de 10 dias letivos.




AGRADECIMENTOS

Agradecemos a Deus por não ter deixado de lado os nossos ideais e os nossos sonhos, mesmo sentindo o peso da responsabilidade, pedimos a Ele um pouco de força e um pouco de luz para guiar-nos e fazer-nos acreditar em nossa missão.
A Edna Peixoto pela ajuda na elaboração desse projeto.
A Coordenadora Tereza Ribas e a Formadora Izisllândia pela orientação do mesmo.
A Irene Cristhina pela digitação.
Enfim a todos que contribuíram diretamente e indiretamente para efetivação desse projeto.


















BIBLIOGRAFIA

Andrew , Sebastião
Aprendendo a ler e escrever textos , 6ª serie : manual do professor / Sebastião Abreu , Kátia P. G. Sanches . 1 ed. Curitiba . nova didática , 2004 ( coleção Alet ) .

Nova escola . Ano XXIV . Nº 219 . jan./ fev. 2009 . produção de texto . pags., 39-43.

Serviço social / Fundação Universidade Tocantins; EADCON. Editora Educon , 2008 . Pag. 25 a 33.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Oficina II TP6 - 24/09/2009



No dia 24/09/2009 foi realizado o último encontro de sistematização do TP6. Como sugerido pelo professor Djalma, a Unidade 24 cujo tema é Literatura para Adolescentes vai ser trabalhada no TP2 pelo conteúdo ser mais compatível com este TP.
Por conta desse fato o objetivo principal desse encontro foi "Identificar os elementos necessários ao desenvolvimento das etapas de revisão e edição da escrita pelos alunos".
Como de costume e por opção nossa, começamos com os relatos das atividades feitas em sala de aula e, como já afirmei, é um dos momentos mais importantes do encontro.
Após os relatos passamos para a leitura e discussão do texto "Auxiliando os estudantes a editar" de Lucy Calkins.
Tive uma certa dificuldade nesse TP, pois o planejamento de escrita proposto é muito diferente do que os professores estão acostumados. Em consequência disso começamos a discussão com uma pergunta: Como você corrige a produção que o aluno fez?
A partir daí, começamos uma longa discussão sobre métodos e estratégias de planejamento, revisão e edição da escrita. Esse conteúdo foi um pouco maçante, pois senti a necessidade de fazer algumas atividades do TP para aos poucos incutir nos cursistas esse novo jeito de lidar com a produção textual.
Após as atividades, ainda apresentei todo o conteúdo estudado em slides tirando as dúvidas e fazendo sugestões para as próximas aulas de produção.
Por fim, fizemos o estudo dos anexos 1, 2 e 3 do artigo "O tratamento do erro" de Ana Dilma de Almeida Pereira*.
Como não estudamos a unidade 24 não segui a orientação do TP (Oficina 12 unidade 24), pois usaremos esse conteúdo no TP2. Então escolhi uma atividade de intertextualidade para o fechamento da oficina. Utilizando o amor como tema, fizemos um trabalho com o soneto de Camões, a Carta de Paulo aos Coríntios e a música da Legião Urbana em que Renato Russo utiliza os dois textos para produzir um terceiro. Apresentei os textos em vários gêneros: música, propaganda, versículos e poesia e após uma breve discussão sobre intertextualidade sugeri que eles escrevessem um quarto texto colando elementos dos três estudados.
Ao final da atividade, cada cursista leu seu texto e depois descreveu o processo que ele realizou para produção, revisão e edição.
Por fim, fizemos a avaliação da oficina e a preparação para o próximo encontro.

*PEREIRA, Ana Dilma de Almeida. O tratamento do “erro” nas
produções textuais: a revisão e a reescritura como parte do processo de
avaliação formativa. Revista ACOALFAplp: Acolhendo a Alfabetização
nos Países de Língua portuguesa, São Paulo, ano 2, n. 3, 2007. Disponível
em: e ou .
Publicado em: setembro 2007.

Oficina I TP6 - 10/09/2009

O objetivo principal da 1ª oficina relacionada ao TP6 foi "Identificar os diferentes tipos de argumentos e refletir sobre estratégias relacionadas ao planejamento e escrita de textos."
Para dar início fizemos uma dinâmica para deixar o ambiente tranquilo e propício ao bom andamento da oficina. Após esse primeiro momento, os cursistas trocaram as experiências de costume com os relatos do "Avançando na Prática". Dando seguimento, começamos as discussões sobre o conteúdo tratado nas unidades 21 e 22, onde os cursistas puderam tecer críticas e comentários e principalmente tirar dúvidas. Após as considerações a respeito dos coteúdos fiz um apanhado geral utilizando como recurso slides para melhor expor o assunto.
Um momento bastante proveitoso e agradável do encontro foi a leitura compartilhada e estudo do texto de referência intitulado "Argumentação" adaptado de uma obra de Platão Savioli e Fiorin, deixando para trás todas as dúvidas que ficaram sobre o que é realmente argumentar.
Após esse estudo fizemos uma atividade do AAA sobre produção textual e a partir daí sistematizamos tudo o que foi estudado desenvolvendo uma crônica a partir de um trecho do texto de Moacyr Scliar, Espírito Carnavalesco, publicado em "O imaginário cotidiano".
Os cursistas, em grupo, desenvolveram o fechamento do texto enquanto um dos colegas anotou todos os elementos de planejamento e revisão que ocorreram durante a escrita. O texto foi lido e o colega apresentou as anotações sobre os procedimentos e tomadas de decisões produzidos durante a escrita do texto e para finalizar fizeram um planejamento sobre a utilização desse texto em sala de aula.
E, para dar fechamento a esse encontro, após a avaliação da oficina e apresentação das próximas unidades, exibi o documentário "Saber e Sabor" para discussão e principalmente reflexão do ensino da língua.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Numa época em que dar as mãos já não é suficiente ... unamos os pés, pode ser que resulte!!!


GIRLSPT.COM - Cursores Animados

De quem é a culpa?

Depois de cinco meses de Gestar uma questão me preocupa muito: os cursistas não entenderam ainda a magnitude de um programa que é, na minha opinião, salvo algumas alterações que devem ser feitas, o melhor programa de aperfeiçoamento para professores desenvolvido pelo MEC.
Por que reclamam de tempo para a realização das atividades em sala com uma carga horária de 5 horas-aula semanais? Há algum tempo venho me perguntando isto e cheguei a uma conclusão: eles ainda não entenderam que Gestar é ensino de Língua Portuguesa, acreditam que aplicar o "Avançando na Prática" é fugir do conteúdo, ou, sendo pessimista, não é ensinar português.E daí surgem velhas e insistentes questões: Onde está o problema? No professor? No sistema educacional? No currículo? Ensinar para a vida ou para o vestibular?
Como fazer crer que precisamos formar cidadãos que saiam das escolas no mínimo sabendo se posicionar criticamente em relação ao mundo em que vivem, quando o professor de língua portuguesa acredita quase que religiosamente numa postura equivocada de ensino que predominou durante a maior parte do século passado?
A regra era, e ainda é em muitas escolas, memorizar definições: "Substantivo: palavra que nomeia seres, objetos, ações, estados ou qualidades. Sujeito: termo da oração a respeito do qual se enuncia algo." E assim por diante numa lista sem fim. E o que se garante com isso? Alunos com aversão ao português.
Comecei a achar que o erro estava em mim. Que eu não estava apta a ser formadora de "formadores de cidadãos". Mas agora me recuso. O erro não está em mim, nem tão pouco nos professores que se esforçam para acreditar que as minhas observações a respeito do ensino estão corretas quando ainda não passaram nem pela graduação, requisito mínimo (ou pelo menos deveria ser) para lecionar.
O sentimento que se aflora é IMPOTÊNCIA porque solucionar os problemas não depende só de mim. É preciso que os responsáveis pela educação não só cumpram metas de planos de desenvolvimento, é necessário mais envolvimento com a real situaçao dos professores deste país. Despreparados, amedrontados, mal remunerados, e o pior, desacreditados. Chega de blá-blá-blá dos políticos e teóricos, eu quero AÇÃO e INTERVENÇÃO para que os nossos professores se tornem referência e percebam que a língua é instrumento poderoso de inclusão, é linda, dinâmica, mutante, viva e uma ferramenta maravilhosa de aproximação entre eles e os alunos quando o que se faz é aumentar o abismo que se formou entre o que realmente é o ensino da língua materna com o que realmente é ensinado em nossas salas de aula.

Por: Izis Thame

Oficina 2 - TP5 Data:20//082009



A oficina de fechamento do TP5 teve como objetivo "Identificar e analisar mecanismos de coesão estabelecendo relações lógicas de construção de significados na leitura e produção de textos".
O encontro foi iniciado com um vídeo motivacional inspirado no filme "A Era do Gelo", sugerido pelo professor Djalma. Nos relatos das atividades feitas em sala de aula, os cursistas demonstraram uma certa dificuldade na realização do "Avançando na Prática" e dois deles deixaram de apresentar os relatos tendo como justificativa a falta de tempo, o que me deixou bastante preocupada em relação ao compromisso.
Conversei com eles sobre a importância dessa prática, pois é através dela que eles vão poder perceber se a mudança na prática sugerida pelo Gestar realmente está surtindo efeito na aprendizagem dos alunos. Aproveitando a oportunidade perguntei a eles como em 15 dias entre uma oficia e outra, com 5 horas-aula semanais, o professor não encontra tempo para aplicar uma atividade do Gestar? Se o "Avançando" eles não fazem, imagine o uso do AAA, salvo algumas exceções.
Depois de algumas discussões a oficina aconteceu como o esperado. Discutimos os conteúdos estudados nas unidades fechando essa parte com slides sobre coesão e coerência. A partir daí realizamos o momento III da oficina com a confecção de cartazes com textos publicitários utilizando a negação como elemento de coesão.
Os professores apresentaram os cartazes com desenvoltura e demonstraram um bom desempenho na realização do trabalho.
Como já estamos no 5º mês de Gestar, achei que já era o momento de uma auto-avaliação escrita como momento de introspecção por constituir uma oportunidade de reflexão, aprendizado e crescimento.
Ao final, como de costume, fizemos a avaliação da oficina e nos preparamos para o próximo encontro.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Oficina I - TP5 23/07/2009


O encontro tendo como base de estudo as unidades 17 e 18 do TP5 teve como objetivo trabalhar Estilística e coerência textual no domínio da linguagem.
Como de costume, iniciamos os trabalhos com uma dinâmica de integração visando a descontração dos participantes para o bom andamento da oficina. Após a dinâmica os cursistas apresentaram os relatos da vivência com o "Avançando na Prática", demonstrando aspectos positivos e negativos observados durante a realização das atividades. A cada encontro percebo cada vez mais que esse é um dos momentos mais ricos da oficina, pois essa troca de informações, além de aproximar os professores, é muito importante para que o trabalho pedagógico seja, de fato, significativo.
Para começar as discussões sobre os temas e as atividades desenvolvidas nestas unidades, apresentei a eles dois áudios com narrações de gols feitas por Galvão Bueno e Cléber Machado sugeridas pela professora Carol, e a partir daí discutimos o conceito de Estilística, abordando os vários recursos expressivos ligados à sonoridade das palavras, passando também por figuras de linguagem e tipos de discurso.
Em seguida, fizemos a leitura do texto de referência "O vocabulário português" de Manuel Rodrigues Lapa e como sistematização da leitura realizamos uma atividade de parafantasia com as palavras: BICHO, CORAÇÃO, JORNAL, CACHOEIRA, PERFUME, ESCOLA E VENTILADOR; que foi muito divertida.
Após essa atividade começamos a discutir sobre coerência textual e para que os cursistas percebessem como se contrói a coerência e sua inter-relação entre textos verbais e não verbais apresentei em forma de slides algumas obras de Eugênio Proença Sigaud, escolhendo "Acidente de Trabalho" para análise e construção de sentidos após responderem a algumas questões utilizando as pistas que a própria imagem oferece.
Questões:
1. A cena que você vê no quadro é urbana ou rural, é de um ambiente interno ou externo? Como se pode concluir isso?
2. Quando olhamos para um quadro há coisas que vemos primeiro. Podem ser chamadas de primeiro plano. Olhe para a tela e diga o que você viu primeiro: o homem que está caído no chão? Os homens que estão olhando no andaime? Viu outra coisa diferente além dessas mencionadas?
3. Pessoas estão se dirigindo para o centro da cena - vão chegando. Que gestos dessas pessoas indicam isso?
4. As cores da tela são claras e escuras. O pintor usou mais claridade para mostrar que parte da cena? Você acha que ele fez isso de propósito? Qual foi a intenção dele?
5. Essa é a imagem de uma construção. Houve um acidente, um dos trabalhadores caiu e morreu. Considerando o modo como os homens estão posicionados no andaime, você acha que a cena pode estar criticando alguma coisa?
Para finalizar a oficina sem perder o foco da construção da coerência textual e os aspectos linguísticos e sócio-comunicativos responsáveis pelo sentido de um texto, a atividade proposta foi, a partir da análise de textos publicitários, os cursistas divididos em grupos registrarem em forma de painel as observações feitas após as discussões de como a coerência textual é construída a partir da articulação entre informações do texto e experiências prévias que os leitores já têm. Depois da análise os grupos apresentaram os painéis e demonstraram um ótimo domínio sobre tudo que foi estudado.
Como parte da avaliação da oficina, os cursistas relataram sobre as dificuldades encontradas nos estudos individuais, por se tratar de um material dirigido a professores já graduados na área, o que não é a nossa realidade. Por isso pediram um maior tempo entre as oficinas para um estudo mais detalhado e também um momento para um estudo em grupo.
E por fim, como incentivo para a próxima oficina deixei no quadro a seguinte pergunta: "Qual a diferença entre coerência e coesão?"

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Um Tiquinho

Tiquinho é coisa pequena
Miudinha como formiga pixixica
Ou será pichichica?
Tiquinho de perfume atrás da orelha
Tiquinho de som de violão

Quantas horas são?
Falta um tiquinho para o meio-dia
Quer feijão?
Só um tiquinho

Menino, vem tomar banho!
Ô mãe, deixa eu ficar só mais um tiquinho.
Um tiquinho de carinho é bom
De violência, nem um tiquinho

Tiquinho de pimenta biquinho
Biquinho com um tiquinho de batom

Tiquinho de índio é bom
Tiquinho de MST não
Tiquinho de decoro é bom
Tiquinho de senado não

Tiquinho de Bahia é pouco
Haiti quer só um tiquinho de comida
Palestina só um tiquinho de paz
Brasileiro, um tiquinho de atenção

Tiquinho de amor é bom
Tiquinho de ódio não
Tiquinho de férias é bom
Tiquinho de desemprego não

Mas tiquinho também pode ser muito

Tiquinho de cabelo na cabeça é pouco
Tiquinho de cabelo no prato é muito
Tiquinho de tempo no banheiro é pouco
Tiquinho de tempo na espera do banheiro é muito
Tiquinho de azeite na salada é pouco
Tiquinho de azeite no esgoto é muito

Tiquinho de gente é bebê fofinho
Tiquinho de cachorro é pincher 0
Tiquinho de nuvem é algodão
Tiquinho de céu é imensidão

Tiquinho de sorvete de chocolate é bom
Chocolate amargo não

Quero falar com você um tiquinho
Não quero ouvir nem um tiquinho do que você tem a falar

Tiquinho é palavra bonita, pequena e saltitante
Corre aqui e ali
Feito menino fugindo da mãe para não apanhar.

E você, já usou a palavra tiquinho?
Vou parar um tiquinho pra você continuar
Dê um tiquinho de contribuição e aumente este texto só um tiquinho.

Isis Thame
SSA 05/08/2009


Gostaria muito que vocês completassem o texto. Vai virar uma brincadeira divertida. Mandem no comentário e coloquem o nome e a cidade que eu vou acrescentando.No próximo encontro a gente vê como ficou.

Tiquinho de tempo
pra amar
pra curtir família é muuuuuuuito pouco
tiquinho de tempo de espera
é muuuuuuito
tiquinho de tempo pra dizer olá, como vai
é pouco, mas é muito bom
Passeei um tiquinho pelo seu blog
e gostei...
passeia no meu um tiquinho também...

Laci - Ituitaba -MG

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Oficina 2 - TP4 Data:09/07/2009





A oficina de fechamento do TP4 teve como objetivo desenvolver o ensino da escrita como um processo que necessita de planejamento e procedimentos adequados na ajuda à leitura do aluno.
Como de costume, realizamos uma dinâmica para descontração antes de dar início às atividades do encontro.Após a dinâmica os cursistas fizeram os relatos das lições de casa trocando experiências e dando sugestões sobre as atividades escolhidas.
No segundo momento da oficina fizemos a leitura do texto de referência e iniciamos as dicussões sobre os conteúdos das unidades 15 e 16 com o tema leitura e escrita. Questionamentos como: "Qual a finalidade da leitura?", "Como aprender o que se lê?" "Escrever é um dom?" "Como despertar o gosto pela escrita?" surgiram e levaram a uma ótima reflexão sobre o verdadeiro papel da leitura e escrita na escola e na vida.
Em seguida, apresentei aos cursistas slides com sugestões sobre como corrigir as produções dos alunos, o que levou a um debate muito significativo.
Dando sequência ao planejamento do encontro, começamos os trabalhos em torno do texto "Admirável Mundo Louco", de Ruth Rocha, e cada cursista explanou suas respostas em relação ao mesmo.
Após um pequeno intervalo, começamos as atividades da parte III da oficina. Os professores foram divididos em dois grupos e planejaram duas aulas a partir de imagens exibidas na sugestão da oficina. Cada grupo apresentou através de cartazes, seu planjamento de acordo à sua turma.
Seguindo a linha de cada encontro fizemos a avaliação da oficina e depois desta lancei a pergunta: "O que a palavra ESTILO lhe diz?" como preparo para o próximo encontro.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

OFICINA 1 - TP4 DATA: 28/05/2009

Com o objetivo de refletir sobre Letramento e reconhecer texto e leitor como criadores de significado, realizou-se a primeira oficina de sistematização do TP4.
Essa oficina foi, até agora, a mais difícil no que diz respeito aos conteúdos das unidades estudadas, principalmente Letramento. Era um assunto completamente novo para os cursistas e por isso surgiram muitas dúvidas.
Com o desenvolvimento das oficinas percebi que há um aproveitamento maior quando começamos com os relatos das lições de casa. Como só tenho cinco cursistas, e isso é um problema que tento me desviar a cada encontro, sempre destino um tempo maior para a discussão dos conteúdos e menor para os relatos, por causa do fator quantidade.
A preferência por começar pelos relatos se deu porque percebi que a sequência RELATOS-DISCUSSÃO-ATIVIDADE DE SISTEMATIZAÇÃO-AVALIAÇÃO-SONDAGEM, faz com que os trabalhos se desenvolvam melhor. Discutir os assuntos estudados e passar para a atividade proposta dá mais harmonia ao conjunto de estratégias utilizado para o encontro.
Após os relatos, começamos os estudos com a leitura do texto de referência e todos expuseram seus pontos de vista e dúvidas mais importantes levando a um debate muito significativo.
Como revisão dos conteúdos estudados fiz uma apresentação em slides sobre Letramento e um estudo de uma entrevista com Magda Soares sobre o tema. Após um breve intervalo, antes da parte III da oficina, apresentei os slides com placas sugerido no 1° encontro da formação como análise dos vários níveis de Letramento. Ainda como discussão dos conteúdos chegamos ao tema "O significado do texto", e todos deram opiniões e trocaram experiências.
A partir daí, a oficina se desenvolveu da forma esperada com o trabalho em torno do poema "Cidadezinha Qualquer". Antes de iniciarmos, apresentei aos cursistas informações sobre Drummond com fotos da sua cidade natal, Itabira. Depois da leitura em voz alta do poema, os cursistas apresentaram suas conclusões fazendo uma avaliação dos planejamentos propostos.
Na avaliação do encontro surgiu uma discussão que levou a um posicionamento por parte dos presentes que merece destaque: o tempo destinado às oficinas. Chegamos à conclusão que as atividades desenvolvidas nos estudos individuais deveriam ter uma maior consideração e serem discutidas uma a uma com mais calma, onde cada cursista pudesse expor suas respostas e levá-las a uma discussão em grupo.
Sabemos que o estudo individual é um compromisso que o cursista fez ao aderir ao curso, mas também sabemos que um estudo em grupo pode ser bem mais significativo. Fica a sugestão de um encontro para cada unidade dos TPs com um momento de revisão de todas as atividades feitas em casa.
Por fim, após a investigação dos conhecimentos prévios sobre os próximos conteúdos, exibi o vídeo "Quem mexeu no meu queijo?", para reforçar a idéia de que devemos ter coragem para encarar o novo, deixando para trás hábitos que não nos deixam seguir em frente na função de educadores.

terça-feira, 14 de julho de 2009

PAÍS EMERGENTE, EDUCAÇÃO SUBMERSA... (Marcos Bagno) - COMENTÁRIO

Ah! Educação, quantos questionamentos...

O que esperar de uma classe que corre risco, vive sobre tensão, com baixos salários? É justo um brasileiro que ganha mais de R$ 10.000,00 mensais não ter conhecimento do que é a Lei Maria da Penha? O que esperar de um trabalhador que ganha pouco? Somente o amor constrói?
Na Coréia do Sul, tira-se a nata da universidade para o ensino público. Os salários são de alto nível, com aumentos significativos para especializações e o mais importante, há respeito perante os professores. O básico foi feito?
Será que vale mesmo a pena "alfabetizar" esse país? O que as pessoas preferem? Ganhar muito e não saber o que significa a sigla de CPI ou ganhar pouco, mas saber interpretar textos, decifrar problemas lógicos, conhecer coisas sobre a terra, o fogo, a água, o ar, o funcionamento dos organismos vivos, a relação entre seres bióticos e abióticos?
Definitivamente não é esse tipo de pessoas que a classe dirigente do nosso país quer ver. Quanto menos se sabe, mais fácil dominar. Há um ditado árabe que diz: "A ignorância é vizinha da maldade".
Nesse mar de corrupção (redundante, mas realidade), para um jovem, o que impõe poder? Armas ou certificados? Ter uma vida curta, porém "equilibrada" financeiramente ou uma vida longa com poucas possibilidades de desenvolvimento? Melhor ser analfabeto funcional?
O que é muito triste é comprovar, como disse Bagno, que "a maioria do professorado também se inclui em um apavorante índice de analfabetismo funcional". Como é que nossa classe vai ter respeito se parte dela (sendo positiva), não se recicla, não lê, preocupa-se mais com a aposentadoria do que com os alunos? Sabemos de todas as mazelas que giram e não só giram, como estão intrincadas na educação: o desgosto, a insegurança, o cansaço, o desânimo e muitos outros adjetivos que rondam esse setor tão massacrado. Mas por outro lado, escolhemos a profissão e temos que honrá-la para garantir no mínimo respeito. É claro que precisamos lutar contra tudo que não deixa a educação emergir, mas até para se manifestar melhor é necessário saber se expressar melhor. Como esperar isso de quem não consegue escrever ao menos algumas linhas sobre um assunto qualquer?
A esses questionamentos, cabe ao leitor decidir. Concordo com Bagno, só não podemos generalizar, pois os profissionais das escolas públicas que formam a base do ensino são guerreiros de giz na mão. Os bons profissionais estão por aí submersos no sistema educacional do país, movidos apenas por amor e a ideologia de que com educação pode-se construir uma nação melhor.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

OFICINA 2 - TP3 - UNIDADE 12 DATA: 14/05/2009

A segunda oficina realizada tendo como parâmetro o TP3, teve como objetivo geral a caracterização de sequências tipológicas relacionando-as à classificação de gêneros. Antes de iniciar a discussão sobre as unidades estudadas no período que antecedeu a oficina, apresentei um gráfico de tipos textuais chamado "Classificação segundo Werlich", para confrontar com opiniões de outros autores e também dos cursistas. A partir daí iniciou-se um proveitoso diálogo sobre os tipos textuais e como eles são representados pelos gêneros. Após as discussões foi feita a leitura reflexiva do texto de referência "Descrição e dissertação" de Fiorin e Platão, e como sistematização da aprendizagem dos temas estudados nas unidades 11 e 12 analisasmos em grupos as atividades 5 (unidade 11) e 4(unidade 12). Em um momento de descontração fizemos a leitura do texto "Os diferentes estilos", de Paulo Mendes Campos, que foi muito bem aceito pelos cursistas. Em seguida foi o momento dos relatos das experiências com o "Avançando na Prática", onde cada cursista falou sobre a atividade desenvolvida, relatando dificuldades e pontos positivos e o mais importante, trocando experiências. Nessa oficina em especial, senti a necessidade de discutir mais uma vez sobre os direitos e deveres dos cursistas e enfatizar o estudo individual, já que percebi que eles não se prepararam devidamente para o encontro. Aproveitei a oportunidade e fiz a leitura compartilhada do texto "As tarefas da educação", de Rubem Alves. A partir desse momento realizamos a parte III da oficina trabalhando com o texto "Composição: O salário mínimo", de Jô Soares e assim os profesores aplicaram o que apremderam a respeito dos temas estudados. Em seguida fizemos a avaliação da oficina e os cursistas assumiram que fizeram um estudo individualizado superficial e que sentiram que isso só atrapalhou o andamento da oficina. Depois da avaliação reservei um tempo para discutirmos o projeto e foi muito proveitoso, pois existiam algumas dúvidas que foram sanadas com esse momento. No mais, o encontro se desenvolveu da forma esperada tendo como finalização a exploração dos conhecimentos prévios, aguçando o interesse dos cursistas sobre a idéia que eles fazem de letramento. Como mensagem final foi exibido o vídeo: O Tronco. Esse vídeo foi escolhido devido ao fato de os professores estarem desanimados e culparem muito o velho "sistema". Acredito que há uma necessidade gritante de pararmos de reclamar e ajudarmos de forma significativa a melhorar a situaçao da educação desse país.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Oficina I - TP3 - 30/04/2009




A primeira oficina baseada no TP3 foi elaborada com muita atenção e estudo profundo dos conceitos trabalhados nas unidades 9 e 10.
Tudo foi escolhido com bastante cuidado. A preparação do texto de boas-vindas, o posicionamento diante dos relatos e tudo que fez parte desse primeiro encontro foi esquematizado de forma a levar o cursista a se apropriar do programa de maneira prazerosa e não como uma obrigação.
O objetivo central dessa oficina foi relacionar gêneros textuais e competência sociocomunicativa, distinguindo as características dos gêneros de acordo as suas finalidades.
Como era o primeiro encontro, dei preferência a começar pela parte II da oficina, com a apresentação dos relatos antes da discussão sobre os temas estudados. Assim pôde-se "quebrar" um pouco a tensão dos cursistas em um momento de troca de experiências e deixá-los confortáveis para exporem suas opiniões e dificuldades sobre os estudos individuais.
Após os relatos e manifestações sobre as lições de casa escolhidas, começamos a discussão a partir do texto de referência "Gêneros textuais: definição e funcionalidade" de Luiz Antônio Marcuschi, autor escolhido para embasamento de toda a oficina.
Nesse momento de leitura dirigida do texto observou-se que os professores apresentavam muitas dúvidas sobre o assunto e isto tornou-se um desafio e até, de certa forma, estimulante para continuar as discussões. Como as dúvidas eram muitas, quase houve uma fuga do verdadeiro objetivo do programa Gestar que é fazer dos encontros muito mais do que tirar dúvidas sobre os assuntos estudados e sim envolver o professor em uma rede de aprendizagem permanente, refletindo, pesquisando e discutindo as suas práticas deixando de ser um mero observador e sim um ator ativo nessa rede. A maior dificuldade é que os cursistas não têm graduação na área de linguagens, portanto o tempo transcorrido nesse ponto foi bem maior do que o dos relatos.
Como sistematização da aprendizagem apresentei em forma de slides os posicionamentos de Marcuschi em relação aos gêneros textuais.
Antes de iniciar a parte III da oficina, em um momento de descontração foi proposta uma atividade com os vários tipos de gêneros, onde os cursistas divididos em duplas agruparam os gêneros e relataram os motivos para cada agrupação e assim deixamos as dúvidas para trás.
Em seguida, antes de iniciarmos a atividade de transposição didática conversamos um pouco sobre poesia e como ela influencia nossas vidas . Dando continuidade, os cursistas fizeram a leitura e interpretação dos textos sugeridos, "Poema tirado de uma notícia de jornal", de Manuel Bandeira e "Bom-dia" de Gikberto Gil e Nana Caymmi, e as duplas proporam atividades de acordo ao nível dos alunos. Nesse momento foram necessárias algumas intervenções no que diz respeito à transposição dos textos.
Após a apresentação dos trabalhos fizemos a avaliação da oficina tendo como ponto negativo o tempo de duração que acabou sendo de seis horas. Nos demais pontos foi avaliada positivamente por todos os presentes.
Ao final, após reflexão de uma mensagem, passei como atividade complementar para a próxima oficina a biografia dos cursistas e depois sugeri que eles dissessem algo a respeito de descrição, narração e dissertação como preparo para a próxima oficina já que esta tratará do conceito de tipo e de sua inter-relação com gênero.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Relatório da Oficina Introdutória




No dia 15 de abril de 2009, foi realizada no Colégio Municipal Rui Barbosa a oficina de apresentação do Programa Gestão de Aprendizagem Escolar - Gestar II de Língua Portuguesa.
Com duração de 8 horas, o evento contou com a participação de todos os segmentos do Colégio Municipal Maria Azevedo, único contemplado com o programa, a Secretária Municipal de Educação Magna Lacerda Santos, a professora formadora Izisllândia Thame Alves e a coordenadora do programa Tereza Santos Ribas de Farias.
Como tudo que é novo, a oficina girou em torno de muita expectativa e curiosidade sobre esse programa que é, por excelência, a melhor capacitação oferecida pelo MEC na área de Linguagens.
Com o objetivo de apresentar a organização, o funcionamento e os objetivos do programa, foi exibida uma apresentação de slides para todos os presentes. Em seguida houve a apresentação do grupo através de dinâmica, onde pôde-se observar as primeiras características dos cursistas, culminando com o preenchimento do questionário "Perfil do Cursista".
Após esse primeiro momento, a coordenadora do programa levou o grupo à discussão do texto "Percepção do Professor em Relação à Língua" de Maria Luiza Monteiro Salles Coroa, que desencadeou opiniões e pontos de vista interessantes sobre o tema.
Os cursistas, apesar da pequena quantidade (cinco), se mostraram bastante interessados em começar o estudo do material e conhecer mais a fundo o programa.
A oficina introdutória foi sistematizada com a distribuição e exploração do material enfatizando os seguintes tópicos:
- Oficinas coletivas
- Plantão pedagógico
- Avaliação do programa
- Fundamentos da proposta
- Estrutura dos cadernos
- Importância do estudo individual
- Direitos e Deveres
- Projeto
Por fim, houve a elaboração do cronograma anual do projeto de acordo com a disponobilidade de todos sem prejudicar os dias de aula e os professores foram preparados para o próximo encontro com uma mensagem final e perguntas investigativas sobre o conhecimento prévio de cada um sobre gêneros textuais, tema da próxima oficina.

terça-feira, 26 de maio de 2009


GIRLSPT.COM - Cursores Animados

sexta-feira, 22 de maio de 2009

BIOGRAFIA

Nascida a 13 de outubro de 1977, diga-se de passagem numa sexta-feira, ela nunca virou bruxa, como muitos a chamavam no colegial. Baiana do interior, orgulhosa de sua terra, quando garota adorava visitar os presépios montados pelas senhoras no dia de "Reis". A cultura e realidade locais sempre chamaram sua atenção.
Fascinada pelo ofício do pai, ele é ferreiro, profissão em extinção, ficava horas na sua "tenda" sentindo o cheiro de sol do seu fole que queimava emanando faíscas por toda parte e assim moldando as peças em forma de letras que outrora foram desenhadas no barro por quem só cursou até a 4ª série primária. Talvez seu fascínio pelas letras tenha surgido daí.
Criada na sua cidade natal de nome Potiraguá que significa "comedores de camarão", teve o primeiro contato com a profissão de professora logo depois de completar o Magistério no ano de 1994. Foi professora substituta em uma escola de primário e assim começou a seguir os passos da mãe e dos irmãos mais velhos, todos professores.
Depois dessa experiência se tornou professora concursada pela prefeitura da sua cidade e como começou a trabalhar cedo fez o caminho inverso para a faculdade: trabalho depois estudo. Por causa do trabalho fez faculdade à distância pela FTC (Faculdade de Tecnologia e Ciências) no curso de Letras e lá nasceu sua paixão: a Linguística. Em meio ao curso foi aprovada em concurso público estadual para professora de Língua Portuguesa.
Atualmente, além de outras atividades que exerce, é professora formadora do curso Gestar II de Língua Portuguesa.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Letramento

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terça-feira, 28 de abril de 2009

Generos Textuais

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